Apresentando “A Escotilha do Chieftain”

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Olá a todos!

Meu nome é Nicholas (Mas podem me chamar “The_Chieftain”), e eu sou um tancoólico. Isso tem afetado a minha vida. Já fui apanhado a assistir aquilo a que chamaram de “tanque porn” na Internet. Um colega de trabalho assegura que eu sempre começo falando sobre tanques com qualquer pessoa que esteja disposta a escutar, e também com algumas que não estejam. Felizmente, a Wargaming me proporcionou um escape sociavelmente mais aceitável para esta aflição.

Então... Quem sou eu e porque estou aqui? Bem, se decidiu que faria sentido para a Wargaming contar com alguém que “vestisse a camisola”, como era o caso, e que pudesse revisar o mundo dos tanques reais. Afinal, sendo o “World of Tanks” o seu produto de referência, ter um tanqueiro à mão não podia ser má ideia. Estar prestes a completar quinze anos de “uniforme verde tropa”, todos em cavalaria ou tanques (atualmente tenho a honra de ser Comandante de Tropa), passando também o pouco tempo livre que tenho trabalhando como voluntário no museu de tanques local, faz com que tenha alguma vantagem.

Mas, mais importante, porque razão vocês iriam sequer ler as minhas reflexões? No final de contas, eu não sou um desenvolvedor. Se vocês quiserem saber o que está sendo programado para o jogo, o Overlord’s Blog é o local mais indicado para buscar. Considerem esta coluna mais como uma forma de promover debate e reflexão, e uma maneira de evangelizar a Religião dos Tanques. Nos próximos tempos, poderei partilhar minhas opiniões, analisar eventos históricos, examinar tanques, entrevistar pessoas de relevo no mundo dos tanques, ou disponibilizar o espaço para “autores convidados”, entre outras coisas. Vocês poderão também me encontrar, ocasionalmente, no fórum, respondendo às perguntas que conseguir, ou tentando ajudar a encontrar as respostas que não sei.

Embora, com o tempo, a discussão seja eventualmente alargada ao World of Warplanes e World of Warships (para os quais sou bastante qualificado, tendo em conta que: Sou conhecido por fazer sons de metralhadoras quando estou voando em um Cessna, e consigo nadar flutuar evitar me afundar demasiado depressa), para já será só blindagem.

Aqui fica a primeira questão para ponderar:

Numa conversa recente, discutindo esta coluna, um gerente de marketing me fez uma pergunta que me deixou absolutamente desorientado. A pergunta era simples: “Porquê tanques?”

Como é que se responde a isso? Não é completamente óbvio? Como é possível alguém não gostar de tanques? Essas expressões de poder aparentemente imparáveis, os níveis de capacidade técnica necessários para construí-los. Como é possível não assistirmos fascinados ao sistema de suspensão de um tanque rolando em terrenos acidentados? É como assistir a braçagem e as rodas de uma locomotiva a vapor se movendo, a beleza da mecânica no seu estado mais puro. Quem é que não sonha passar por cima de um carro com um tanque? (Eu já experimentei, e é tão divertido como vocês pensam). É claro que, no fundo, sempre estamos conscientes do verdadeiro propósito de um tanque, mas vamos ignorar a parte das mortes e destruição. É como assistir a caças em um show aéreo. Você simplesmente fica embasbacado com o quão legais eles são e esquece todo o resto. No Iraque, outros soldados paravam o que estavam fazendo quando nós passávamos e sacavam de suas câmeras. Eles nos seguiam até à restante frota de veículos para tirarem fotos neles.

Quanto a fazer parte da tripulação de um tanque, é um método bastante civilizado de ir para a guerra. Porquê transportar uma arma se sua arma pode transportar você? Ligue o aquecedor se estiver frio (e se ele funcionar). Para dormir, o tanque está muito menos enlameado do que o chão. Marchas de 30km completas em menos de uma hora. E há algo de muito reconfortante no fato de ter montes de metal entre si e as pessoas que não gostam de você. Pois é. E a Big Gun ™

Talvez “gostar” não seja a palavra certa. A quantidade de shows sobre tanques na TV, a quantidade de pessoas que fazem modelos de tanques, a quantidade de pessoas que vão diretas aos tanques em uma exposição, e o encanto de “World of Tanks”. Admitam. Nós não “gostamos” apenas de tanques, nós adoramos eles.

Infelizmente, minha resposta à pergunta não transmitiu bem este conceito. Foi mais algo como eu ficando olhando o vazio por alguns segundos em resposta à estranheza do fato de aquela pergunta ter sequer sido colocada.

Acho que algumas pessoas simplesmente não entendem.

Estejam à vontade para comentar este artigo, e quaisquer outros, na Escotilha do Chieftain no fórum. Podem também ler esses artigos diretamente lá.

The_Chieftain

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