Aprenda mais sobre a independência do México em antecipação pelos eventos temáticos!

Para você entender e curtir ao máximo os eventos temáticos da independência do México que chegarão a World of Tanks, trouxemos um rápido aquecimento sobre o assunto: uma explicação completa sobre como esse país conquistou a sua independência!

O México que hoje conhecemos é um país independente, mas nem sempre as coisas foram assim. Seu período de colonização teve início em 1521, quando o povo espanhol tomou posse do território – na época dominado pelos astecas –, assim dando nascimento à Nova Espanha. Esse reino durou por cerca de três séculos, dos quais apenas as últimas duas décadas foram dedicadas à luta contra essa colonização.

O advento das revoluções americana e francesa foi a principal inspiração para que o povo mexicano planejasse as manifestações. Além disso, a Espanha entrava em uma época conturbada: o país estava ocupado travando a Guerra Peninsular, que acabara de começar. Todo esse tumulto, acompanhado da abdicação de Fernando VII, rei de Madrid, era o contexto perfeito para que a insurgência tivesse início. Inicialmente, os protestos tinham como alvo as divergências religiosas – mas essa seria uma luta difícil e duradoura, então foi apenas uma questão de tempo até que as questões republicanas também fossem erguidas.

Na madrugada do dia 16 de setembro de 1810, a luta começava de fato: acompanhado do povo, o padre Miguel Hidalgo y Costilla liderava um movimento em defesa do México. Para atrair ainda mais a população, o pároco tocava o sino da igreja de Dolores Hidalgo, bradando:

”Viva a Virgem de Guadalupe! Morte ao mau governo! Viva Fernando VII!”

Esse, mais tarde, seria referenciado como O Grito de Dolores, o pontapé inicial para as manifestações. Um ano depois, 1811, o padre Hidalgo foi capturado e executado, mas seu legado perdurou e a iniciativa foi liderada por outros, como José María Morelos. Ele também teve um papel importante, pois seu objetivo era promulgar a independência da Cidade do México ao isolá-la. No entanto, Morelos foi assassinado em 1815, assim invalidando a tentativa de independência. Esse foi o estopim para que a luta pela independência do México se tornasse, de fato, uma guerra.

De 1815 a 1821, as cabeças responsáveis por tomar as rédeas da revolução foram uma dupla composta por defensores do liberalismo e do conservadorismo: Guadalupe Victoria e Vicente Guerrero. A união era improvável, mas todos estavam lutando por uma mesma finalidade. As manifestações estavam mais expressivas do que nunca, e com isso, não tardou para que até mesmo a oposição lutasse pela causa – caso do criollo (espanhóis nascidos na Nova Espanha) Agustín de Iturbide. Isso só aconteceu porque os criollos viram essa situação como uma oportunidade de assumir o controle do México.

E o plano seguiu de acordo: o Tratado de Córdoba foi assinado em 24 de agosto de 1821, entre Iturbide, representando os militares mexicanos, e Juan O’Donojú, que assinou em nome do governo espanhol.

No mesmo ano, Iturbide se autoproclamou imperador. Ainda que independente, o povo mexicano não se contentou de estar sob o comando de Iturbide, que rapidamente se tornava um ditador. A revolta da população durou até 1824, quando os Estados Unidos Mexicanos foram criados – anexando os territórios que hoje são referentes à Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras e Nicarágua. O imperador foi deposto de sua posição e, assim, Guadalupe Victoria se tornou o primeiro presidente do país.

Embora a independência do México tenha sido assinada no dia 24 de agosto de 1821, sua comemoração é feita todo dia 16 de setembro – o dia do Grito de Dolores, que marcou o começo desse longo conflito.

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